Pesquisar Histórias:

A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

Aviso:
Este Blogue e todos os textos escritos podem conter Spoilers!

Contacto:

Blog Archive

Com tecnologia do Blogger.

O Que Escrevo...

Seguidores

Próximas Opiniões...

Acasos Felizes
Um Mar de Rosas
Euro Pesadelo: Quem Comeu a Classe Média?
Pivot Point
Kafka Para Sobrecarregados
Amores contados
Maligna
A Revolta
A Marca das Runas
Un mundo feliz
Filha da Magia
Frankenstein
As Cinquenta Sombras Livre

Blogues Com Histórias...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



Em suma, este foi mais um mês de excessos!
Serve-me de consolo o facto de grande parte destes livros serem aquisições em segunda mão... Mas dói-me a alma, pois ainda este fim-de-semana tive a arrumar as minhas estantes e coloquei de lado mais de 30 livros de lado por ler. Ai o vício…!!
Deste mês ficaram 6 de 12 aquisições por ler…
E vocês já leram algum destes?
Qual gostaram mais? ^-^’
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Com uma capa magnífica este mês a Contraponto oferece-nos a possibilidade de adquiri o segundo volume de Wings

Título: Feitiços
Autor/a: Aprilynne Pike
N.º Páginas: 296
Disponivel a 11 de Março
PVP.: 16,50€

Sinopse:
Seis meses após ter salvaguardado a terra onde se encontra o portal de Avalon, Laurel tem de regressar ao reino das fadas para passar o Verão, a fim de aperfeiçoar as suas habilidades como fada do Outono. Contudo, a família e os amigos ainda se encontram em risco – e a entrada para Avalon está em perigo, agora mais do que nunca.
No momento em que impreterivelmente tem de proteger aqueles que ama, Laurel tem de aliar os seus dotes feéricos ao que há de humano em si para conseguir combater o inimigo. Nesta batalha, irá Laurel pedir ajuda a David, o seu namorado humano? Ou recorrerá ao magnetizante Tamani, por quem sente uma atracção irresistível? E será o coração de Laurel feérico, ou já demasiado humano?
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Sinopse:
“Edimburgo, 1874. Jack nasce no dia mais frio de sempre, com um coração… congelado. A Dr.a Madeleine, a parteira (segundo alguns, uma bruxa) que o trouxe ao mundo, consegue salvar-lhe a vida instalando um mecanismo – um relógio de madeira – no seu peito, para ajudar o coração a funcionar. A prótese resulta e Jack sobrevive, mas com uma contrapartida: terá sempre de se proteger das sobrecargas emocionais. Nada de raiva e, sobretudo, nada de amor. A Dr.a Madeleine, que o adopta e vela pelo seu mecanismo, avisa: «O amor é perigoso para o teu coraçãozinho.»
Mas não há mecânica capaz de fazer frente à vida e, um dia, uma pequena cantora de rua arrebata o coração – mecânico e o verdadeiro – de Jack. Disposto a tudo para a conquistar, Jack parte numa peregrinação sentimental até à Andaluzia, a terra natal da sua amada, onde encontrará as delicias do amor… e a sua crueldade."


Este livro é, acima de tudo, um bálsamo para a alma. Existem livros com a capacidade especial de tocar ao coração de quem lê, como uma melodia que nunca termina, um fado contínuo que transborda emoção e este é um deles, que permanecerá na minha memória por tempo indeterminado.

Numa narrativa em jeito de prosa, que nos embala a um ritmo eloquente, conhecemos o pequeno Jack por quem nos apaixonamos no seu primeiro sopro de vida. Nascendo no dia mais frio do mundo, de coração frágil e quase congelado a sua parteira, médica, bruxa e mais tarde mãe, Dr.a Madeleine coloca-lhe um relógio para dar mais tempo ao seu coração e quis o destino que esse tiquetaque o acompanha-se por muitos anos da sua vida, um milagre, uma maldição.

Frágil e sensível a emoções fortes, Jack aprendeu que a mais fatal de todas as emoções para si era o amor, como um bicho papão nos seus pesadelos, e quis a vida que um dia o seu fruto proibido fosse a sua maior perdição, a maior de todas as tentações.

No dia do seu décimo aniversário, mesmo sabendo que era rejeitado por uma sociedade que nunca o aceitou devido ao relógio-coração que lhe sobressai do peito acompanhado pelo som que marcará os segundos por toda a sua vida, Jack consegue que Madeleine o leve pela primeira vez a visitar a cidade. Quis o cosmo que nesse dia especial a mais bela voz criada pelos deuses soasse nas ruas de Edimburgo e o tiquetaque do seu coração nunca mais fosse o mesmo...

Numa jornada quase inexecutável pela busca da pequena cantora Andaluza, o amor da sua vida, guiado pela lembrança e esperança o nosso little Jack vai viver uma história de encantar que colocará muitas vezes á prova o precário bater do seu coração.
Contra tudo o que lhe foi embutido desde a nascença o nosso personagem terá a capacidade de vos fazer meditar sobre a força que a emoção, transmitida pelo amor, poderá ter sobre nós próprios. É um conto maravilhoso sobre o qual todos deveriam ter a oportunidade de reflectir, emocionar-se e deixar-se absorver.

A escrita de Mathias Malzieu é do mais sublime que podemos encontrar, envolvente, é um néctar que não queremos para de saborear, melodiosa, floreada e inebriante, fluindo depressa demais ao longo de 143 páginas.

A história de “little Jack”, “O Homem Sem Efeitos Especiais”, “A Mecânica do Coração oferece ao leitor uma encantadora alegoria sobre a magia que comporta o sentimento amor e tivesse eu a capacidade de contar-vos uma história, gostaria que fosse idêntica a esta, para poder oferecer-vos o sabor das lágrimas em alquimia com o mel que adoça os corações e nos deixa eternamente saciados.

Um miminho indispensável da Contraponto, para ler e reler com a certeza de uma apreciação sempre positiva, aprimorado e enfeitado com uma capa deslumbrante.
Oh sim, recomendo!

Título: A Mecânica do Coração
Autor/a: Mathias Malzieu
Género: Fantasia, Romance, Conto.
Editora: Contraponto
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Sinopse:
“Fugida do convento onde a mãe a queria obrigar a tomar o véu para assegurar a fortuna paterna, Charlotte de Fontenac refugia-se em casa da tia de Brecourt, irmã do defunto pai. A jovem perde-se na noite e surpreende um ritual aterrador numa capela abandonada…
Um desconhecido arranca-a à sua perigosa contemplação…
Tudo se passa numa época em que o vento pestilencial do caso dos venenos sopra sobre Paris e a corte de Luís XIV. Madame de Brecourt envia Charlotte para o Palais-Royal, para a corte da jovem duquesa de Orleães, Madame, a pitoresca princesa Palatina.
Um caminho singular, o dos palácios reais, abre-se diante Charlotte, mais perigoso do que se imaginaria. Um capricho da natureza fá-la parecer-se com um antigo amor de Luís XIV, o que lhe vale o ódio silencioso de madame de Maintenon, em vias de tomar o lugar de madame de Montespan. No momento de maior perigo é a rainha Maria Teresa que vem em seu socorro, mas por pouco tempo, pois morre no espaço de quatro dias…
Mortes suspeitas, missas negras, um amor que não ousa dizer o seu nome e protecções que desaparecem uma após outra.
Que vai ser de Charlotte?”

Para mim, mesmo não sendo uma aficionada do romance histórico, não foi difícil descobrir os motivos pelos quais Juliette Benzoni é considerada pela crítica a rainha do romance histórico. Foi logo nas primeiras páginas que me senti siderada pela sua personagem Charlotte e com o decorrer da narrativa, também pelo caminho por esta jovem percorrido.

No ano de 1679 conhecemos uma mademoiselle de saias levantadas numa corrida sem folgo para escapar a uma vida de clausura e fé no convento das Ursulinas. Tropeça, escorrega e cai, e quis o fado que perto de uma capela com fendas na murada permitindo-lhe a visão de um ritual medonho onde um bebé termina degolado.

A Época dos Venenos marcou Paris pela suspeita e intriga que cobriu subtilmente toda a corte, para lá da sua legítima crueldade, com um ténue cheiro a morte.
Perdas, intrigas, venenos, óbitos e muitos dos sete pecados sangram a corte de Luís XIV onde não existe rendição para o crime, nem salvação para o amor. Uma lição de história apaixonante que não deixará nenhum leitor indiferente.

Charlotte, a nossa personagem principal, é o fio condutor que nos permite respirar os ares reais e toda a sua corte de forma avassaladora. É difícil logo nas primeiras páginas não sentirmos empatia pela menina-mulher de coração velho tão necessitado de afecto, de alguém que olhe por si.

Com descrições requintadas Juliette Benzoni transporta o leitor de Palais-Royal a Madrid e das terras castelhanas a Versalhes sem que o leitor nunca se sinta perdido. É magnífico o empenho nas suas personagens, quase palpáveis, graças a todo o seu trabalho de pesquisa que nos oferece uma narrativa rica deixando quem lê a ansiar por mais

Com um final arrebatador fica a saudade de outros tempos para onde fui transportada e por Charlotte um carinho e benevolência sem fim que nos deixa imersos em ansiedade para nos voltarmos a deslumbrar.

Recomendo a todos os amantes do romance histórico mas também a todos os que não vivem sem uma boa história.

Título: Mataram a Rainha!
Autor/a: Juliette Benzoni
Género: Romance Histórico
Editora: Planeta Manuscrito
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Um Promontório em Moledo
Crónicas de um Reaccionário Minhoto
António Sousa Homem

Depois de Os Males da Existência – Crónicas de Um Reaccionário Minhoto, em 2008, chega uma nova compilação de crónicas de um dos maiores cronistas portugueses.

288 Páginas|PVP: € 16,95
Nas livrarias a 25 de Fevereiro

«O meu médico de Viana (a quem recorro nas aflições, e que vigia o temperamento das coronárias e do fluxo renal) não o diz, mas sei que a longevidade dos Homem o aflige como um milagre da província. O segredo é só este: espremer a pasta de dentes pelo fundo, não ler demasiados romances, manter os retratos dos antepassados, levantar cedo e evitar ceder à indignação. Depois de fazer oitenta e cinco anos, já lá vão uns tempos, a família trata-me como uma página do álbum de glórias, anterior ao Titanic, destinado ao naufrágio ou ao museu. Faço o que posso, só para não os desiludir.»

Sobre o autor:
António Sousa Homem nasceu no Porto em Março de 1921 e vive actualmente em Moledo, no Minho. Foi advogado de profissão, é autor de um livro de botânica e de um roteiro do Minho Litoral, ainda inéditos. Em 2002 publicou o seu primeiro livro, Os Ricos Andam Tolos, que reunia algumas das crónicas que escreveu para o semanário O Independente. Até 2008 escreveu semanalmente para a revista NS (do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias) e actualmente escreve no Correio da Manhã, aos domingos. Em 2008 publicou Os Males da Existência – Crónicas de Um Reaccionário Minhoto, com prefácio de Maria Filomena Mónica (edição Bertrand), que o intitula de “um cronista exemplar”. E a comprová-lo está o facto de o Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH) da Universidade do Minho ter decidido incluir as crónicas de António Sousa Homem num dos seus mestrados.

Blogue do Autor: http://antonio-sousa-homem.blogspot.com/

Príncipes de Portugal
Suas Grandezas e Misérias
Mais uma grande obra das Obras de Aquilino Ribeiro

248 Páginas|PVP: €16,95
Nas livrarias a 25 de Fevereiro

«Aquilino Ribeiro… aceitou o encargo de compor a vida dos grandes portugueses, príncipes, reinantes ou apenas caudilhos, que deixaram na história mais que uma passagem meteórica (...) O critério dele é o do romancista: interessalhe tudo o que não é comum. Para a história, de resto, não há apenas ouro, há também o oricalco. (…) Aquilino Ribeiro olhou para esses grandes de Portugal e pintou-os como Velasquez fazia com as tintas do arco-íris. Tais como eram. Melhor, tais como lhe pareceram. Sem deixarem de ser a obra do historiador, escreveu estes perfis o novelista.»

Sobre o autor:
Aquilino Ribeiro nasce na Beira Alta, concelho de Sernancelhe, no ano de 1885 e morre em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das letras portuguesas do século XX. Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, quando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura. Em Setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.

Outras obras de Aquilino Ribeiro:
- O Malhadinhas
- As Três Mulheres de Sansão
- O Servo de Deus e a Casa Roubada
- Geografia Sentimental
- A Casa Grande de Romarigães
- O Galante Século XVIII
- Um Escritor Confessa-se
- Romance da Raposa
- Aldeia: Terra, Gente e Bichos
- D. Quixote De La Mancha
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Amigos como alguns de vós possam ter reparado alterei recentemente o fundo do blogue, não creio que seja algo definitivo mas apeteceu-me mudar.
Os mais provável é que brevemente volte a faze-lo, ainda assim se acharem que não se adequa sou “uma página aberta” para as vossas opiniões. :)



Gostaria ainda de vos deixar uma imagem que a Marta do blogue Clorofórmio do Espírito me enviou a pensar em mim…
Não é magnifica?

Pessoalmente é a minha cara, tenho o chapéu, tenho o gato e só tenho pena de não ter tantas estantes ;)

Quem sabe em breve não será ela um novo fundo para o meu blogue?

Obrigada Marta é linda!



A Chá das Cinco está prestes a enfeitiçar os leitores com uma bruxa muito especial... Conheça Rachel Morgan a 4 de Março!

Só pela capa já me sinto enfeitiçada, e vocês?
São adoráveis certo?
Estas são duas das apostas da nossa querida Contraponto para o mês da Março que prometem deixar os amantes do fantástico rendidos!

Acompanhem mais pormenores a partir dos blogues oficiais:


Disponíveis a partir de 11 de Março!


Sinopse:
Callum Ormond foi avisado.
Ele tem 365 dias.
A contagem decrescente começou…
A pacata vida de Cal acabou assim que a mortífera contagem decrescente começou.
Entretanto, foi atacado por tubarões, acusado de um violento ataque à sua família, raptado por dois gangues e quase que o afogaram num deposito de óleo…
Ele é um fugitivo procurado que fará tudo para sobreviver. Mas estará Cal desesperado o suficiente para se aproximar de um traidor envolvido com assassino? Ou para se arriscar a voltar ao cenário da tentativa do seu homicídio? Deverá ele encontrar-se com um misterioso informador, podendo tratar-se de uma armadilha?
O relógio não pára… Cada segundo pode ser o último…”

Estou completamente rendida ao pesadelo que se transformou a vida de Cal, a cada mês que passa o entusiasmo acresce ,e após terminada a leitura de Fevereiro, já só penso no próximo exemplar!

Cal sabia que aquilo a que se propunha não seria fácil, só não esperava que as provações aumentassem de dia para dia. Constantemente a ver a morte aproximar-se, o nosso personagem teme não ter forças para continuar a lutar contra o desconhecido. O enigma da sua família parece mais confuso a cada dia que passa, as pistas escasseiam e ter sorte de ter abrigo e alimento já começa a parecer uma lotaria.
Após escapar a última tentativa de o assassinarem, do qual foi salvo por uma rapariga misteriosa, Cal fica sem saber se poderá ou não confiar nesta estranha pois tirando o seu “velho” amigo Boges todos parecem querer retirar algum proveito de si e o pior e que o nosso puto nem sequer consegue descortinar o que realmente poderá ter para oferecer, mas felizmente a contagem decrescente continua e já só terá de sobreviver durante mais 306 dias...

O ritmo de leitura é sem dúvida alucinante e a garantia de um novo livro todos os meses é o melhor dos incentivos.
Mistérios, adrenalina e instinto de sobrevivência são as palavras de ordem que se mantêm neste segundo livro da série Conspiração 365 e o afecto que o personagem principal transmite ao leitor é uma mais-valia acrescida. É difícil não sentirmos as emoções de Cal e imaginar como lidaria com a sua realidade se me batesse à porta torna-me sua verdadeira fã!

A escrita e a forma como a autora expõe a narrativa em contra-relógio são de cortar o folgo e a cada hora que passa sentimo-nos cada vez mais envolvidos pela trama.
Digno de uma série televisiva não me canso de citar que esta série veio com a marca de sucesso estampada, Gabrielle Lord arriscou para vencer e surpreender!

Da minha parte já só desejo que o dia 11 de Março chegue depressa, pois o final de Fevereiro deixou-me sem pulso… Não deixem se acompanhar esta série alucinante e para mais informações consultem o blogue oficial onde a contagem decrescente não pára: http://conspiracao365.blogspot.com/

Título: Conspiração 365 - Fevereiro
Autor/a: Gabrielle Lord
Género: Ficção, Policial
Editora: Contraponto
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Eis que chega a minha vez de contar-vos "a minha história com os livros” e tudo graças à Cat, do blogue A Bibliofila, que por sua vez já contou a sua história (Aqui!) e me desafiou a entrar nesta cadeia de histórias sobre como os livros entraram e permaneceram na nossa vida até hoje, e por muito mais anos permaneceram, ou pelo menos, assim o espero.

Como muitos de vós, certamente, também não me consigo recordar do momento exacto em que toquei ou vislumbrei um livro pela primeira vez e, por alguma falha do teor psicológico, faço parte de um pequeno número de pessoas que não tem grandes recordações de infância… assim opto então por começar a falar-vos dos primeiros livros que me recordo de desfolhar, sem a lembrança se já os sabia ler ou não (possivelmente sim).


A minha primeira vez foi com as histórias da Anita e da Rua Sésamo. É engraçado que ambos os livros me deixam recordações distintas, lembro-me que a Rua Sésamo me fazia rir e deixava-me sempre muito atenta a tentar captar toda a história, mas por outro lado achava os livros da Anita deslumbrantes. Era capaz de desfolhar a mesma história vezes sem fim e maravilhava-me sempre com as magnificas ilustrações. Tenho saudades, mas felizmente devo ter para mais de vinte exemplares de Anita guardados :)


A minha mãe conta que me lia histórias, mas sinceramente, não me recordo…

Recordo-me sim do primeiro livro com muitas letras que recebi da minha mãe, “Aladdin”, está aqui a meu lado mas normalmente está na estante. Está assinado “Setembro de 1997” portanto tem mais de 13 anos (a minha relíquia!), tem 114 páginas sendo que 6 páginas centrais têm imagens da adaptação do filme da Disney, claro está.

Depois disso comecei a ler os livros do “Clube das Amigas”, tenho imensos, eles são imensos, mas na altura eu deveria ler uma média de um livro por cada 2 meses, se tanto, portanto passei uns três anos entre estes livros de meninas e os livros de “Uma Aventura…”, também me recordo de ler Alice Vieira e tenho alguns exemplares onde consta, por exemplo, “Rosa minha irmã Rosa”.


E foi todo este género de leitura introdutória que deu inicio ao meu amor pelos livros até eu fazer 14 anos e receber o meu primeiro livro do Harry Potter

Oh Meu Deus! O que eu sofri com o Harry, que vicio, que loucura juvenil. Simplesmente adorava-o. Mas ao ler o Harry Potter, e porque a espera era sempre imensa pelo próximo livro da saga, descobri outras leituras mais maduras, com livros que roubava aos meus pais, mas que mais tarde devolvi (alguns), claro!

Devia ter uns 15 anos quando li “Veronica Decide Morrer” de Paulo Coelho e este foi um livro que marcou muito as minhas leituras daí por diante. Foi como um balde de água fria, num momento era uma menina e após essa leitura fiz-me mulher. (pronto é um exagero, mas foi a minha primeira leitura adulta, vocês percebem!)

A partir dessa data passaram-me pelas mãos livros como “A Lua de Joana”, “Viagem ao Mundo da Droga” (que nunca terminei), entre outros. Quando os meus pais me levavam às livrarias comecei a debruçar-me sobre os romances e lembro-me de adquirir os primeiros livros da colecção “Champanhe e Morangos” da Editorial Presença, portanto estamos em 2004 e eu tenho 17 anos



No ano seguinte, em que eu frequento o 12 ano de escolaridade, conheço a melhor professora do mundo de português, que resolve colocar cada aluno a ler um livro por período e no final de cada trimestre tínhamos de fazer um resumo da história e apresenta-la à turma. Um dos períodos escolhi um dos melhores romances históricos que li até hoje “Mariana” de Katherine Vaz. Que recomendo vivamente.
Depois disto e do meu querido Saramago, sim, adorei o "Memorial do Convento", já o li duas vezes e adoro as sátiras de Saramago bem como os seus ensaios, comecei a ler todo o género de literatura.


Sem muito mais que contar posso dizer-vos que li alguma coisa de Nicholas Sparks da mamã e muitos, muitos policiais do papá onde constam nomes como:
Lisa Gardner, Patricia Mac Donald, Konsalik, Boris Starling, Jeff Abbot e Michael Crichton, adoro Micheal Crichton o último que li dele foi o "Next" e adorei!



Sei lá, foram tantos os livros que eu amei...

Pelo meio e até à dois anos fui lento policiais, romances e alguma fantasia que os meus pais me ofereciam, mas nunca nada ao ritmo e com o entusiasmo dos dias hoje.

Mas houve um dia, um rapaz, Ricardo (obrigado de todo o meu coração), me ofereceu “A Bruxa de Oze disse-me que me iria encontrar nesta história.
E encontrei-me, “A Bruxa de Oz”, Elphaba, é a minha história e encanta-me por tudo o que transmite de mil e uma maneiras que não vos consigo transmitir por palavras, é algo que apenas se sente com o coração. Apaixonei-me pela fantasia definitivamente.




Depois de começar a trabalhar lá fui investindo noutro tipo de livros, variados até começar a ler Saída de Emergência no final do ano 2009 e descobrir o fórum Bang! com toda a sua fantasia de luxo. Daí para o blogue em Junho de 2010 foi um pulinho, com meia dúzia de livros de Anne Bishop e Charlaine Harris na prateleira entre muitos outros.

Hoje leio de tudo um pouco, mas os temas centrais são, regra geral, literatura fantástica, um bocadinho de ficção científica o que não significa que não goste de pegar num policial ou num romance, porque gosto e leio-os com muito gosto!

Pronto, eu sei, o post é imenso e a esta hora se não desistiram de me ler já devem, no mínimo, ter passado pelas brasas… a verdade é que minha história com os livros não tem nada de particular, mas é esta a única que tenho para vos contar respondendo ao desafio da Cat.
Sem grandes floreados, sou alguém que foi lendo em grande parte graças aos pais e por fim, nos dias de hoje, graças a todos vós, mas sobretudo a eles, os meus companheiros para sempre na grande viagem que é a vida, os livros.

Sinceramente espero ler até ao meu último suspiro, e sei que na velhice nunca me sentirei só se tiver um livro, mas até caminhar para essa idade de luxo em que perdemos as folhas e nos juntamos à terra espero semear em muitas pessoas o prazer que é ler, desfolhar e viver outras histórias que não a própria.

Agora é a parte em que tenho de desafiar alguém, hum, complicado. Pedacinho Literário? Clorofórmio do Espírito?
Estou a propor-vos de improviso, pelo que espero que ambas aceitem o meu convite, mas se um outro alguém quiser também escrever é com todo o gosto “vos irei ler”. :)

Boas histórias! (estórias… o meu título do blogue é como eu, está permanentemente em desacordo!)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Sinopse:
No começo há um rapaz entre as árvores…
Clara Gardner descobriu há pouco tempo que é uma sangue-de-anjo. Ter sangue de anjo a correr-lhe nas veias, faz com que fique mais inteligente, mais forte e mais rápida do que os humanos. Significa também, que tem um propósito. Uma razão para ter sido colocada na terra. No entanto, descobri-lo, não é fácil.

As suas visões de um enorme incêndio florestal e de um rapaz atraente que ela não reconhece, levam-na para uma nova escola, numa nova cidade. Quando conhece Christian, o rapaz dos seus sonhos (literalmente), tudo parece encaixar no lugar - e, ao mesmo tempo, fora do lugar. Afinal, existe Tucker, outro rapaz que apela ao lado menos angélico de Clara.

Ela deseja apenas encontrar o seu caminho num mundo que já não compreende. Mas encontra perigos invisíveis e escolhas que nunca pensou ter de fazer - entre a honestidade e o engano, o amor e o dever, o bem e o mal. Quando o incêndio da sua visão finalmente acontecer, estará Clara preparada para enfrentar o seu destino?”


Esta é uma obra que chegou para deslumbrar os fãs da literatura fantástica juvenil como à muito não lhes era dado o prazer de desfolhar…
Celestial é como uma brisa fresca no Verão, que nos arrepia a pele e, com a capacidade de nos transportar para outro plano onde os anjos descem à terra e caminham entre nós.

Clara é uma sangue-de-anjo assim como a sua mãe e o seu irmão. Tanto quanto sabe é mais forte, inteligente e perspicaz que os comuns mortais, mas a verdade é que tudo isso não passa de um grande segredo sobre o qual a mãe não gosta de falar a não ser o estritamente necessário.
Até aos dias de hoje isso não foi problema, ela é feliz, popular e as suas faculdades especiais não lhe causam nenhum contratempo até ao momento em que começa a ter visões sobre o seu propósito na terra. Já vos tinha dito que todos sangue-de-anjo têm um propósito?
É verdade, o propósito é a missão destinada ao seu lado angélico e pelo qual deve fazer de tudo para o ver realizado e também isso não seria um problema, não fosse o propósito de Clara leva-la a ela e à sua família a mudar de casa e afasta-los de tudo o que lhes é familiar para lhes dar a conhecer uma nova terra onde ela é uma estranha em buscar do rapaz dos seus “sonhos” entre paisagens deslumbrantes e lugares de cortar o folgo.
Com um enigma entre mãos, a pressão de realizar o seu propósito e as dificuldades permanentes de ser uma sangue-de-anjo e pior ainda, adolescente esta é uma narrativa que vos deixará rendidos aos seus pormenores e descrições de “louvar aos céus”!

Adoro Clara, a forma como sente e age, o seu lado vulnerável e introspectivo. Gosto também de Tuck e de Ângela, pelos papeis desempenhados e particularidades É visível o imenso trabalho da autora para dar a cada um deles um toque especial, Cynthia Hand conseguiu sem dúvida criar um leque de personagens atractivos e juvenis numa história que se adapta e satisfaz uma facha etária mais madura.
A escrita e os diálogos estão bem aprimorados e pessoalmente conseguiu-me roubar tantas gargalhadas como momentos de emoção.
Para mim a autora é uma grande revelação e deslumbramento é a palavra que mas se adequa ao meu estado de espírito durante a leitura ao imaginar os anjos em toda a sua Glória, a propósito disso, já vos disse que a Clara fazer aparecer as suas asas de anjo quando deseja?

Uma trama muito bem concebida, e personagens fascinantes fazem com que não tenha qualquer ponto negativo a apontar ao livro, sei no entanto que existem personagens que poderiam ser mais exploradas mas tenho a certeza que a autora irá faze-lo quando der continuidade à história, continuidade essa, já anunciada no blogue de Cynthia.

Resta-nos então aguardar com ansiedade a chegada do próximo volume e para já desfrutar ao máximo desta obra leve, emocionante e encantadora repleta de fantasia que tenho a certeza valerá um espacinho especial na vossa memória e na estante. Recomendo em especial aos leitores mais assíduos de fantasia mas não só. Adorei.

«Uma história comovente sobre o amor e o destino. Sobre a luta entre o desejo de cumprir as regras e o de seguir o coração.»

Título: Celestial
Autor/a: Cynthia Hand
Género: Fantasia, Romance
Editora: Saída de Emergência
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
184 páginas
PVP: 17,95€
Tradução de Pedro Vidal
Disponível a 9 de Fevereiro.

Sinopse:
O último desejo de Liborio Uribe ao tomar conhecimento de que a hora da morte está traçada é ver pela última vez um mural, e pede à nora que o leve a contemplá-lo.
Homem do mar, passou toda a sua vida a bordo do Dois Amigos, onde muitas histórias se desenrolaram. O neto Kirmen, sempre desejou recordar essas histórias, de que tinha memórias esfiapadas, e decidiu tentar reconstituir a vida do avô e do Dois Amigos.
Romancista e poeta, Kirmen reconstrói o passado de três gerações da família com um mosaico de cartas, poemas e dicionários... e tudo narrado num voo transatlântico, entre Bilbau e Nova Iorque.

Sobre o autor:
Vencedor do Prémio Nacional de Narrativa 2009, em Espanha, Kirmen Uribe é considerado um dos principais inovadores da cena literária actual.
Com o seu romance de estreia, O Dois Amigos, o autor concretiza uma deslumbrante narrativa do cenário hispânico de época, em que as memórias de família são a premissa para o desenrolar da acção.
Difusor da língua e cultura bascas, Kirmen Uribe é também um aclamado poeta, cujo primeiro livro do género, Bitartean heldu eskutik, venceu o Prémio Nacional da Crítica Espanhola no ano da sua publicação. Dramaturgo e tradutor são outros dos seus trabalhos, em que as suas raízes bascas estão sempre presentes.
Actualmente colabora com os diários regionais bascos Berria e Gara, onde mantém uma coluna semanal, e também escreve para a The New Yorker.






Mais informações em:
http://serieosimortais.blogs.sapo.pt/23719.html

São excelentes notícias!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Sinopse:
“Maggie é o retrato de uma adolescente comum. No entanto, quando a namorada do irmão irrompe pela casa uma noite informando que ele morrera num acidente de alpinismo, ela sente que não é verdade. Não conformada, Maggie resolve investigar e depara-se com um antigo reino do Mundo da Noite, quando tenta resgatar o irmão que afinal fora raptado por uma bruxa. Na tentativa de fuga descobre uma comunidade de escravos humanos governados por vampiros numa montanha. Devido às roupas modernas que usa, os outros escravos recebem-na como um messias que os irá conduzir à liberdade. Mas também conhece Delos, o príncipe vampiro deste reino, que descobre ser a sua alma gémea.
Hunter Redfern, o pai de Delos, aparece para controlar a situação e decide que a única forma de salvar Maggie é transformá-la num vampiro mesmo contra a sua vontade. “


Aurora Negra é o primeiro livro que tenho o prazer de desfolhar da fascinante Série O Mundo da Noite e foi para mim uma agradável narrativa, leve e prazenteira.

Neste quinto livro da série, que não necessita de ser acompanhado por ordem de publicação, conhecemos o Reino da Noite através da destemida Maggie que, como nos é dado a conhecer na sinopse, sofre abruptamente um grande abalo sentimental quando se vê perante a possibilidade de ter perdido o seu irmão.
Sem nem sequer imaginar o que procurar respostas para esta perda lhe poderia revelar, a nossa jovem de dezasseis anos vê-se de forma impensável perante uma realidade que lhe poderá custar não só a sua própria vida como a extinção da própria humanidade. E, é perante este panorama inexplicável que a autora nos dá a conhecer um recheado leque de personagens atraentes, desiguais e com uma missão em comum.
Com noções como o amor, companheirismo e amizade descobrimos um reino de fantasia que vive na escuridão, onde a dor é submissa e a luz foi esquecida.

Não quero adiantar mais pormenores sobre a história em si, mas posso dizer-vos que, esta leitura prima pelas suas personagens com personalidades simples, inspiradoras e cativantes, numa narração fácil e preenchida de elementos do imaginário, este é um livro que se lê de um sopro e que prende a atenção com o decorrer do desfolhar.
Sem ser uma exposição profunda conta uma história bonita com conceitos que devem ser aplicados e generalizados no quotidiano dos jovens dos dias de hoje, público-alvo da leitura, como por exemplo o amor ao próximo.

Já conhecia a autora, L. J. Smith da Série Crónicas Vampíricas que acompanho com algum zelo, bem como a série televisiva correspondente, e a sua escrita revela-se mais uma vez aprazível e espontânea aconselhável a todos aqueles que pretendem passar um bom momento na companhia dos nossos bem estimados livros.

Eu da minha parte continuarei a seguir a série, bem como os livros publicados pela autora que agradaram a todos os amantes do fantástico que não perdem a oportunidade para se deixar seduzir por mundos de escuridão onde a luz desponta através de um coração. Recomendo.

Título: Aurora Negra
Autor/a: L. J. Smith
Género: Fantasia
Editora: Planeta Manuscrito

Redes Sociais

WOOK - www.wook.pt