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A Elphaba...

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sinopse:
Eles não têm absolutamente nada em comum.
Lady Reyna é uma mulher virtuosa e erudita, que preferia morrer a quebrar uma promessa ou voto.
Ian de Guilford é um sensual mercenário, um cavaleiro errante cujo temperamento fogoso lhe valeu a alcunha de Senhor das Mil Noites.
Ela não conhecia a sua fama quando, fazendo-se passar por cortesã, transpôs as linhas inimigas com um plano desesperado para salvar o seu povo. Agora que está frente a frente com o guerreiro a cujos encantos, diz-se, é impossível resistir, Reyna apercebe-se de que subestimou o seu inimigo. Ele está decidido a tudo para subjugar a sua virtude. A bem do seu povo, ela não pode ceder... e a sua audácia leva-a a fazer algo com que nunca sonhou: pôr em jogo o seu coração.


Em pleno século XIV nas muralhas de um castelo à beira da conquista, em lados opostos de uma batalha perdida, um homem e uma mulher faram de tudo para não perder o único bem precioso e de que jamais abdicarão, a sua honra e o seu coração.

Mil Noites de Paixão remete-nos para uma época em que a instabilidade era constante e a procura pela felicidade, assim como o conceito de amor, não passavam de um mito. Os homens, esses, davam a vida pela sua dignidade e às mulheres restavas-lhe resguardar o seu bem mais precioso, os segredos do seu coração.
Madeline Hunter não pára de me surpreender e cada romance seu é uma lufada refrescante de entretenimento em que aborda questões sociais de tempos remotos, embelezados pela sua magnífica escrita leve e cuidada. Sem excepção, é uma autora com audácia sensual e com um humor característico que, de através de enredos aprimorados e personagens cativantes, nos deixa sempre sequiosos por mais.

Para mim o que mais diferenciou este livro das minhas anteriores leituras da Madeline foi as suas personagens, fiquei rendida! O seu protagonista masculino, Ian, é tudo o que podemos desejar de um galante e robusto cavaleiro nos finais da idade média. Ele é rude e possessivo, sendo ao mesmo tempo susceptível e dotado de uma sensibilidade muito própria na forma como interage Reyna. Ele não acredita nas suspeitas que são levantadas a respeito desta mulher mas, enquanto ele tenta aproximar-se, ela não se cansa de tentar escapar-lhe por entre os dedos deixando-o ainda mais excitado e curioso
No entanto Ian de Guilford tem uma credibilidade a manter e como tal é sensual nas questões íntimas, perspicaz nos mistérios e duro burocraticamente, é o verdadeiro príncipe porque todas as mulheres ambicionam e, mesmo que ele não tenha um cavalo branco e eu não esteja numa torre alta, ele conquistou-me ao longo deste romance.
Reyna corrobora sem dúvida para o sucesso de Ian e neste cenário medieval ela também faz parte da alma do livro. Existem poucos atributos que não poderei atribuir a esta personagem, gentil e caridosa, arrojada e ousada, ela contém uma personalidade muito genuína que se vai revelando na sua transformação enquanto mulher plena.
Agourada com uma infância marcante que cicatriza o seu presente e futuro, a nossa protagonista vê-se agora injustamente acusada de ter morto o homem que viuvou, prisioneira e com a forca em vista, ela não perde o humor e a esperança proporcionando ao leitor diversas cenas de puro divertimento, bem como momentos repletos de tensão devido aos riscos que esta personagem corre durante toda a trama.
Este casal de protagonista enfrentará muitos dilemas e proporcionará os melhores momentos desta narrativa que, apesar de romance histórico e sensual, nos oferece uma história cuidada no que respeita a intrigas, batalhas e pormenores de época.

Como afirmei anteriormente a par com um enredo bastante curioso e envolvente os intervenientes deste livro foram realmente bem trabalhados e as personagens secundárias não são excepção. Embora não tenham uma presença continua, perlongada ou marcante, elas pontuam a nossa história de revelações e surpresas. O leitor encontra inimigos escondidos, amigos fieis, que acabaram contribuir de diversas formas para as muitas reviravoltas ao longo da história tornando-a o mais aprazível possível.

Quanto à Madeline Hunter presenteia-nos uma vez mais com uma escrita sublime e descomplicada que nos faz sentir realmente inseridos neste período histórico tão controverso. A autora conseguiu ainda transformar temas susceptíveis numa fonte de prazer através das suas descrições assertivas, assim como envolver-nos na sua teia de sedução permanente que circunda as personagens principais.

Enquanto leitora sinto-me deveras satisfeita com este livro que aconselho sem restrições aos simpatizantes deste género literário que, pelo enredo e personagens, é uma aposta garantidamente deliciosa e com um humor contagiante que vos deixará desejosos pela próxima leitura. Uma forte aposta da editora ASA para começar 2012 com muito romance e requinta. Adorei.


Outras opiniões da mesma autora:

Título: Mil Noites de Paixão
Autora: Madeline Hunter
Género: Romance Histórico e Sensual
Editora: Edições ASA

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