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A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

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domingo, 30 de março de 2014


Com o fantástico apoio da editora Planeta Manuscrito, começa hoje mais um maravilhoso passatempo no blogue de um livro que promete animar todos os seus leitores.

Para sorteio, está disponível um exemplar de Uma Família Feliz do autor David Safier. Um autor que eu adoro e que, entre gargalhadas, me deixa sempre com a sensação que não há impossíveis.

Para se habilitar a ganhar este exemplar basta responder acertadamente às simples questões abaixo colocadas e ter em atenção as regras de participação.

Descubra a sua resposta aqui no Blogue e/ou em Planeta Manuscrito.


Boas leituras*

Regras de participação:
1. Passatempo válido até 23h59 do dia 13 de Abril de 2014 (domingo).
2. Só é possível uma participação por pessoa/e-mail.
3. Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
4. O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contactado por e-mail e o resultado será anunciado no blogue.
5. Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras serão automaticamente anuladas.
6. A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.

7. Boa Sorte!


sábado, 29 de março de 2014

O novo e divertidíssimo romance do mesmo autor que fez rir mais de um milhão de leitores com Maldito Karma e Jesus Ama-me.

Tudo pode acontecer quando uma bruxa transforma uma família nos monstros em que iam mascarados a uma festa.

Título: Uma Família Feliz
Autor: David Safier
N.º Páginas: 260
PVP: 15.90 €
ISBN: 9789896573942

PARA LER SEM MODERAÇÃO EM DIAS MUITO, MESMO MUITO MAUS!
Um romance hilariante, que é uma sátira ácida e impiedosa que nos mostra como muitas vezes não damos valor ao que temos enquanto não o vemos com outros olhos.

Sinopse:
A família Von Kieren está à beira do caos. A livraria da mãe, Emma, está na falência; o pai trabalha demasiado; a filha adolescente não consegue passar a uma única disciplina e o filho mais novo é humilhado pela rapariga de quem gosta.
Para cúmulo, depois de uma festa, uma bruxa enfeitiça os Von Kieren e condena-os a converterem-se nas personagens de que estão mascarados: de repente tornam-se uma vampira, um monstro, uma múmia e um lobisomem.
Para quebrar o feitiço, este singular quarteto partirá atrás da bruxa ao longo de meio mundo. E no caminho encontrarão muitos monstros autênticos: vampiros, lagartos gigantes e turistas alemães em excursão.
Mas por muito que procurem, os Von Kieren não poderão deixar de ser monstros enquanto não voltarem a acreditar na felicidade familiar.

Safier anima o leitor em cada linha, consegue que se ria e se divirta imenso. O livro está escrito com uma comicidade magnífica e a transbordar de jogos de palavras. A família Von Kieren é tão extraordinariamente cómica e tão normal que o leitor compreenderá os seus problemas, mas também está sempre a rir-se deles.

«David Safier volta a recorrer aos seus truques de magia… faz com que aconteçam coisas incríveis e comove os seus leitores. Arranca-nos um sorriso praticamente em todas as páginas.» - Buchwurm
«Ninguém escreve como David Safier… O autor de Maldito Karma regressa com uma sátira de transformação, que aponta impiedosamente e com acerto para a realidade da vida familiar. É que ao fim de poucas páginas torna-se mais claro do que a água: em todas as famílias há monstros como estes.» - Buch Journal
«Com a sua nova obra, Safier demonstra que é um mestre do exagero sem contemplações.» - Schweriner Volkszeitung


Maldito Karma (Opinião)
Jesus Ama-me (Opinião)

Sobre o autor:
Nasceu em Bremen, em 1966 e é nesta cidade que vive e trabalha.
Conhecido guionista de séries de êxito de televisão, como Mein Leben und Ich (A Minha Vida e Eu), Nikola e Berlim, Berlim, foi galardoado com o Prémio Grimme e com o Prémio TV da Alemanha, e com um Emmy, nos Estados Unidos.
Maldito Karma (Planeta, 2011) o seu primeiro romance, foi um êxito internacional, que vendeu mais de um milhão e quinhentos mil exemplares na Alemanha e está já publicado em várias línguas.
Em Portugal, em poucos meses chegou às cinco edições. Na Alemanha, um ano depois da sua publicação, permanecia na lista dos mais vendidos, com um outro romance Jesus Ama-me (Planeta, 2012).

Saiba mais em: Planeta Manuscrito




quinta-feira, 27 de março de 2014

Sim, já estou atrasada na publicação das minhas aquisições de 2014, mas tudo tem um lado positivo... Desta feita, podem encontrar no blogue as opiniões de quatro dos cinco livros que vos mostro – algo que me deixa muito satisfeita.


Romance contemporâneo e/ou erótico, romance de época e distopia são os géneros escolhidos e digam lá se estes livros não são todos um encanto? *.*


Julia Quinn é presença obrigatória cá por casa e o quarto livro da série Bridgerton não foi excepção. Esta aquisição veio num pack FNAC online, em que um dos livros é repetido e que ficará para oferta aqui no blogue, parece-vos bem?
A Grande Revelação de Julia Quinn – Informações



Da Porto Editora chegou-me um romance New Adult muito doce que eu adorei folhear. É uma história de amor enternecedora que espelha na perfeição a chegada à idade adulta e as dificuldades que muitas vezes acarretam a responsabilidade e a maturidade. Foi uma leitura que me dei imenso prazer e que recomendo vivamente.
Espero por ti de Jennifer Armentrout – Opinião



Eu ando encantada com a série Quarteto de Noivas da Nora Roberts e o terceiro livro tinha de vir cá para casa. Gentilmente cedida pelo Grupo Saída de Emergência, esta leitura superou todas as minhas expectativas e deixou-me ansiosa pelo próximo livro, que certamente fechará em beleza a história das quatro protagonistas.
O Sabor do Momento de Nora Roberts – Opinião


Eu tinha gostado bastante do primeiro livro publicado em terras lusas de Eve Berlin e quando soube que a autora ia novamente ser publicada pela Quinta Essência solicitei um exemplar. Enfim, confesso-me desiludida mas poderia ter sido pior. É mais um livro erótico na temática BDSM que apesar de não trazer nada de novo é rico em sensações e, nesse sentido, poderá satisfazer as adeptas do género.
No Limiar do Desejo de Eve Berlin – Opinião



Para terminar, uma distopia, um género que tanto me agrada. Eu já andava a namorar este livro há muito tempo em inglês e fiquei mesmo muito contente quando soube que a 1001 Mundos, ASA, ia trazer esta trilogia para Portugal. Repleto de acção, com um cenário futurista e um enredo apelativo, é a escolha perfeita para quem gosta de ensaios curiosos sobre o mundo de amanhã.
Legend de Marie Lu – Opinião

Que vos parecem as minhas histórias?
Já leram alguma?
Fazem parte das vossas futuras aquisições?


Boas leituras* 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Sinopse:
Após provocar o seu despedimento na empresa Müller, Judith está disposta a afastar-se para sempre e Eric Zimmerman, e decide refugiar-se na casa do pai em Jerez. Angustiado pela partida de Judith, Eric segue-lhe o rasto. O desejo continua latente entre ambos e as fantasias sexuais estão mais vivas do que nunca, mas desta vez é Judith quem impõe as condições, que ele aceita em nome do amor que professa.
Tudo parece voltar à normalidade, até que um telefonema inesperado os obriga a interromper a reconciliação e deslocarem-se a Munique. Longe do seu ambiente, numa cidade hostil e com o aparecimento do sobrinho de Eric, um contratempo com o qual não contava, a jovem terá de decidir se lhe deve dar uma nova oportunidade ou, pelo contrário, começar um novo futuro sem ele.

Intenso, complexo e escaldante, são apenas alguns dos adjectivos com que eu caracterizaria o primeiro título de Megan Maxwell em terras lusas, uma obra que se destaca entre os seus pares por uma abordagem diferente e arrojada ao romance erótico.
Após um final impróprio para leitoras românticas, a autora deixou as suas guerreiras – clube de fãs nas redes sociais – em pleno sofrimento, desejando, ardentemente, ter nas mãos o segundo livro da sua trilogia, Pede-me o Que Quiseres, Agora e Sempre.

Judith e Erik, opostos que se atraem e seduzem consecutivamente, descobriram-se, surpreenderam-se, renderam-se e, por fim, perderam-se um do outro, no seu intrincado jogo que os levou muito para lá da luxuria.
Agora, após uma separação que deu lugar a um aparentemente sólido reencontro, ela define as regras, a novidade do amor enche os seus destinos de possibilidades e traz no ar a promessa de os levar muito além do que poderiam ousar imaginar de início. Mas, por força maior, Judith é levada para longe da sua zona de conforto e novos obstáculos opõem-se à felicidade desde casal. Infelizmente, as diferenças entre ambos tendem a evidenciar-se nos piores momentos. Uma coisa certa, numa derradeira partida de Espanha contra Alemanha a postura fria do Iceman não será o único motivo para arrefecer coração da nossa protagonista.

Iniciando-se exactamente onde terminou o seu antecedente, o segundo livro de Maxwell mantém os predicados anteriores no que respeita a intervenientes e afectos, intensificando-os e amadurecendo o par já conhecido do leitor. Dito isto, no que respeita às personagens principais, elas conservam os traços que tão bem as definem e distinguem entre si – ela uma mulher fogosa, por vezes imprevisível e convicta de si mesma e ele um equilíbrio entre a distanciamento e a entrega, duro consigo mesmo e sempre honesto. Ao mesmo tempo, é notável uma tentativa por parte Erik e Judith em amaciar os traços mais vincados do seu carácter, que tendem a coloca-los em confronto, num esforço para estabilizar a relação séria em que os dois desejam dar provas do seu amor. O resultado, claro está, nem sempre é positivo, pois dão por si a anular-se de alguma forma na tentativa de conquistar uma harmonia e apaziguamento difícil, quando, em minha opinião, é no mesclar de Blanco y Negro que ambos se tornam irresistíveis para o seu par.
Ainda no que respeita à relação afectiva de Judith e Erik, creio que é importante referir que esta proporciona uma faceta ainda mais romântica da escritora, bem como mais ousada, atingindo assim uma evolução física e emocional muito positiva.

Relativamente a personagens secundárias, o grande destaque vai para Flyn, de quem Erik é tutor. Este jovem rapaz, que já passou por muito e com quem Judith vai partilhar o lar, representa um papel fundamental no enredo, tem um crescimento afectivo interessante, e de possível análise por parte do leitor, e tem uma metamorfose interessante ao longo da história, suscitando diversos tipos de emoções.
A família de Judith volta a proporcionar bons momentos e o mesmo acontece, agora, com a família de Erik, que tem uma estrutura desigual, e os seus caseiros – são intervenientes que nos possibilitam conhecer um pouco melhor o protagonista.

Outro dos destaques na narrativa vai para o ambiente onde se passa a maior parte da acção, na Alemanha, a terra natal de Erik onde Judith se predispõe a viver com o seu amor. Este local permite que mais uma vez a autora nos proporcione um texto com riqueza cultural mas, também, um novo rosto de Judith face à sua postura num cenário que lhe é estranho. Da adaptação aos costumes e locais passando pela solidão de não ter um apoio físico, assistimos a momentos de maior retracção por parte da protagonista e, igualmente, de maior entrega a intervenientes que de outra forma não teriam tanto destaque – como é o caso do Björn, personagem que cada vez me agrada mais.


Em suma, porque não existe muito mais que vos possa dizer sem cometer spoiler, este é um livro bastante dedicado às relações afectivas, à amizade e à família. Um livro que resolve questões anteriormente pendentes e que nos oferece aquele que para mim seria um bom final – ainda que demasiado rápido. Para as adeptas da faceta mais caliente do texto, não haverá desilusão, pelo contrário, Erik criou "um monstro" e a imaginação, as cenas tórridas, não tem limites – o erotismo está no seu melhor.

A escrita de Megan Maxwell contínua apelativa, muito criativa nos momentos íntimos e extremamente divertida, direccionada para o entretenimento, na interacção entre as diversas personagens.
Pormenores sociais e culturais são privilegiados, há uma maior dinâmica na vida a dois e as descrições são doces e emocionantes quando assim têm de ser, ou seja, existe empatia e interesse constante para quem lê.

Quanto a mim, só me resta aguardar com ansiedade e curiosidade pelo último livro da trilogia a publicar no próximo mês, Pede-me o que Quiseres ou Deixa-me, para saber o destino, que creio feliz, deste carismático casal e vou, certamente, querer ler o livro posteriormente publicado no original sobre Björn, Sorpréndeme, uma personagem a quem já me afeiçoei e que quero conhecer melhor.

Esta é umas das apostas mais ousadas da Planeta Manuscrito e que irá seduzir o mercado nacional, uma aposta que irá deixar rendidas as amantes deste género literário.


Pede-me o Que Quiseres (Opinião)



Título: Pede-me o Que Quiseres, Agora e Sempre
Autora: Megan Maxwell
Género: Romance; Erótico



Um segredo afundado.
Uma mulher desaparecida.
Uma corrida contra o tempo.

Título: A Herança da Armada Invencível
Autor: Scott Mariani
N.º Páginas: 368
PVP: 19.95 €
ISBN: 978-989-657-471-0

Sinopse:
O ex-SAS Ben Hope encontra-se a descansar na sua casa na Normandia quando recebe a pior notícia da sua vida.
A ex-namorada Brooke Marcel foi raptada.
Correndo contra o relógio, a busca frenética de Ben por Brooke leva-o da Irlanda às montanhas espanholas e às florestas tropicais do Peru.
Qual é a ligação misteriosa entre o rapto e o resgate de um navio de guerra espanhol afundado no século XVI e as actividades secretas do homem que o descobriu?
Como o rasto de destroços e caos se intensifica, Ben descobre uma teia de intrigas, corrupção e assassínio brutal.
Mas será tarde de mais para encontrar Brooke com vida?

Leia um excertoAQUI

Do mesmo autor de O Segredo do Alquimista e A Profecia do Juízo Final, chega agora um novo livro recheado de acção, aventura e reviravoltas imprevistas.

Muita tensão, constantes intrigas e muito suspense, que vão deixar o leitor em sobressalto e a querer ler mais um capítulo até à última página.

Os livros de Scott Mariani são descritos como um encontro entre James Bond e Jason Bourne, com um toque histórico. É um facto a mestria do autor, em cada livro da série protagonizada por Ben Hope, as doses certas de história, ficção, mistério e acção!

Sobre o autor:
Scott Mariani cresceu em St. Andrews, Escócia. Estudou Línguas Modernas em Oxford e começou a trabalhar como tradutor, depois como músico profissional, instrutor de tiro de pistola e jornalista freelancer antes de ser tornar escritor a tempo inteiro. Após ter passado vários anos em Itália e em França, Scott descobriu o seu porto de abrigo isolado para escrever nas zonas remotas do Gales Ocidental, uma casa de campo de 1830 completa com bosques para passeios campestres e uma passagem secreta. Quando não está a escrever, Scott desfruta jazz, filmes, motocicletas clássicas e astronomia.
Para descobrir mais acerca deste autor visite:
www.scottmariani.com

Saiba mais em: Planeta Manuscrito


segunda-feira, 24 de março de 2014

Eu e o Divergente
Sou completamente maluca por esta trilogia. Nem mais nem menos. Tendo, inclusive, a perdoar as asneiras de Veronica Roth para que me seja permitido mergulhar no seu universo de cabeça e usufruir em pleno da sua história intensa e cheia de emoções, da sua criatividade futurista feita de personagens tão apaixonantes quanto retorcidas.
Sou tal e qual uma criança de cinco anos com o Toy Story – mais uma página até ao infinito e mais além! 


Pré-antestreia
Quando soube que tinha a possibilidade de ir ver a adaptação cinematográfica de Divergente duas semanas antes do previsto, tive algo próximo de uma taquicardia – ai mãezinha! ai mãezinha! ai mãezinha!  – fiquei eufórica. E quando um anjo me pareceu com os bilhetes na mão juro, juro que me apeteceu estar dentro da adaptação de Tim Burton, em Alice in Wonderland, e fazer a dança do Chapeleiro – ainda dava cabo de algo mas… que importa!
Contei os minutos, esperei ansiosa e disse ao anjo que ele ia adorar umas cem vezes no mínimo!

Desilusão
Imaginem que sonham ir à Walt Disney toda a vossa santa existência e que quando chegam à terra encantada os figurinos estão doentes e os divertimentos avariados – ok estou a exagerar, esta imagem dá-me vontade de chorar e eu não chorei, só quis bater em alguém.
Enfim… estavam na Disney? Estavam! Era a mesma coisa? Nem por sombras. *Tristeza infinita*
Com isto, e ao contrário do que possa parecer, eu não quero desanimar ninguém – a minha opinião vale tanto como qualquer outra – mas que lá que o filme tirou o tempero à obra de Roth, duvido que não concordem comigo.
Não sei, sinceramente, se foi por desejar tanto ver isto mas fiquei mesmo sem chão. Mas há um ponto positivo, atenção, inteirei-me ainda mais da complexidade e grandiosidade dos livros desta autora, emocionalmente envolventes como poucos, e do quão difícil e proibitivo deveria ser passar certos textos do papel para o ecrã. Faltou-lhe tanto! Tanto sentimento, tanto pormenor… até mortes faltaram! God!
Vejam por vocês mesmos, a sério.

P.S.: O feedback do anjo que não lê livros: «a história é gira, mas comparando com Os Jogos da Fome este é pior» - concordei e eu gosto muito mais dos livros da Roth.


P.S.2: Pessoas não aplaudam nas salas de cinema, não está lá ninguém para vos ouvir – neste caso um ovo ou tomate teria sido perdoado, aplausos nunca! 


domingo, 23 de março de 2014

Sinopse:
Após a morte do pai, o prestigiado empresário alemão Eric Zimmerman decide viajar até Espanha para supervisionar as filiais da empresa Müller. Nos escritórios centrais de Madrid conhece Judith, uma jovem inteligente e simpática, por quem se enamora de imediato.
Judith sucumbe à atracção que o alemão exerce sobre ela e aceita tomar parte nos seus jogos sexuais, repletos de fantasias e erotismo.
Com ele aprenderá que todos temos dentro um voyeur, e que as pessoas se dividem em submissos e dominantes…
Mas o tempo passa, a relação intensifica-se e Eric começa a temer que o seu segredo seja descoberto, algo que poderia ditar o princípio do fim de uma relação.

Quem segue este meu espaço há algum tempo sabe que, independentemente do quando eu possa saber a respeito de uma história, não tendo a deixar-me levar pela expectativa ou comentários depreciativos. Eu penso que cada história é única para cada leitor e que a sua percepção e interiorização estão dependentes das vivências de cada um e do seu olhar próprio sobre mundo. Digo-vos tudo isto porque eu tinha tudo para especular sobre este livro, eu que nem sou fã de livros eróticos, mas, como não conjecturei, surpreendi-me e gostei realmente da forma como me permiti envolver.

Reformulando o cliché patrão/secretária, Megan Maxwell preparou para os leitores deste género literário uma bomba sensorial que joga com protagonistas opostos numa intensa história de amor e luxuria, complementada com uma rica abordagem cultural, laboral e familiar que termina, como não poderia deixar de ser, com os seus intervenientes rendidos ao enigmático título Pede-me o Que Quiseres – e eles pedirão, acreditem.

Uma avaria no elevador da empresa Müller, uma pastilha elástica de morango e uma situação constrangedora no arquivo entre dois escritórios levam a um convite para jantar e esse jantar, que se inicia aparentemente inocente, será o primeiro passo para mudar a vida de Judith e Eric, duas forças da natureza irremediavelmente atraídas, de mundos diferentes e incapazes de lidar com as emoções para lá dos momentos ardentes a que não conseguem resistir.

O resumo breve acima descrito está, todavia, muito distante do tudo o que esta história tem para oferecer, começando pela interessante disparidade relativa aos personagens principais.
Judith, espanhola de sangue quente, é um verdadeiro furacão no seu dia-a-dia, sem meias verdades e difícil de submeter na sua vida particular. Divertida, genuína e de ideias convictas, ao longo do texto assistimos à sua aceitação progressiva de um universo sexual que começa por transcende-la mas que, devido aos sentimentos crescentes pelo patrão, acaba por aceitar. Como mulher, tem as particularidades de muitas outras numa relação, sendo ciumenta e facilmente irritável mas ao mesmo tempo desejosa de afecto e atenção. Quanto a Eric, alemão característico em muitas das suas acepções, é frio e difícil de descortinar no que respeita às emoções, embora se saiba de antemão que esconde algo do seu passado e, até, do seu presente que não lhe permite ir mais além do trato físico com a Menina Flores.
Com o passar do tempo, ambas as personagens se redescobrem e aprendem com as vivências que vão para lá do sexo, oferecendo-nos um casal desigual que pela primeira vez se verá descontroladamente submetido.

Para quem gosta de livro eróticos a componente do voyeurismo é uma mais-valia interessante e que oferece bastante intensidade ao enredo, tornando o texto pleno de momentos fortes, de descoberta sensitiva e de tensão, que possibilita uma perspectiva, que deduzo fidedigna, para este universo de jogos e prazer. Para os mais curiosos, existe na minha opinião algo de muito próximo com a relação denominador/submissa neste casal, com a interessante possibilidade de haver trocas de poder visando o prazer do parceiro e, da mesma forma, uma maleabilidade que eu só conhecia do swing, sem que se percam os laços afectivos.

Outras das questões do livro que me agradou foi a sua abordagem familiar, em particular relativa à família de Judith que acaba por merecer bastante protagonismo. A ligação entre os seus membros e a necessidade de aceitação mostram uma proximidade tocante, elevando esta história, em parte lasciva, para um patamar de normalidade que lhe atribui credibilidade – qualquer uma das personagens deste núcleo é atractiva. Também devido a este contexto, mas não só, é permitida a interiorização da cultura espanhola com pormenores curiosos, para os quais a própria protagonista contribui permanentemente, quer no que respeita à gastronomia, à música e às relações entre pares – é muito fácil seguir a linha da cultura pop e actual do país em questão.

Como nota final, há ainda um terceiro ambiente interessante, a empresa Müller, onde mais uma vez relações afectivas/laborais proporcionam os seus próprios jogos de poder e interesse, permitindo ainda uma leve abordagem ao estado presente, de crise, do mercado laboral em Espanha. E, ainda, devo frisar também o grupo de amigos de Erik, que poderão ser considerados um quarto cenário deste jogo afectivo, todos na sua maioria pertencentes aos jogos de sedução a que Judith fica rendida, e que provam o quão normais podem ser os praticantes de relações sexuais consideradas mais excêntricas.


Em suma, este é um livro tão romântico quanto sensual, com cenas de sexo explícitas, intensas e criativas. E, embora tudo gire em torno do casal principal, tem também inúmeras nuances cativantes que nos prendem ao texto e nos fazem desejar saber o rumo dos restantes acontecimentos ou personagens.

Quanto a Megan Maxwell, que tive o prazer de conhecer recentemente, confessou que queria fazer algo diferente e creio que conseguiu de forma bastante positiva, brincando com as fantasias, a psique e a sexualidade dos seus intervenientes.
A sua escrita trabalha tão bem os diálogos como as descrições, relativamente às emoções e não só, proporcionando assim um interesse constante que leva a uma leitura fluida que, mesmo nos momentos que possam ser considerados mais chocantes, nos permite encontrar a normalidade nas caracterizações expostas.

Quanto a mim, gostei muito mais deste livro do que julgava possível e, embora ainda não me tenha rendido a este género na sua vertente mais crua, creio que fiquei fã desta trilogia. Já li o segundo livro, Pede-me o Que Quiseres, Agora e Sempre, que será a próxima opinião do blogue, e posso dizer-vos que a história promete, com cenas cada vez mais calientes e problemáticas igualmente atraentes.

Esta é uma aposta Planeta Manuscrito que conquistou milhares de fãs no seu país de origem e que tem tudo para conquistar também os leitores nacionais. Experimentem!


Título: Pede-me o Que Quiseres
Autora: Megan Maxwell
Género: Romance Erótico



O segundo livro de uma série onde o sexo e a paixão estão ao virar de cada página.
Os Sullivan - 2

Título: A Partir Deste Momento
Autor: Bella Andre
N.º Páginas: 200
PVP: 14.95 €
ISBN: 978-989-657-486-4

Sinopse:
Marcus Sullivan é o irmão mais velho responsável, há trinta e seis anos, desde a morte do pai, pelos sete irmãos, mas quando o seu futuro perfeito não passa, afinal, de uma mentira, decide afogar as mágoas numa noite estouvada.
Nicola Harding é conhecida por um único nome – Nico – devido às canções sensuais e arrebatadoras, só que ninguém sabe que a sua imagem de ingénua é falsa. Após a traição de um homem que gostava mais da fama do que dela, a cantora de vinte e cinco anos decide que nunca mais ninguém a magoará ou descobrirá quem é na realidade, em especial o belo estranho que conhece num nightclub apesar da fome e das promessas pecaminosas que lê nos olhos escuros, que lhe dão vontade de lhe revelar todos os segredos.
Nicola e Marcus decidem partilhar apenas uma noite, mas descobrem que se sentem atraídos e, apesar de não quererem, as emoções cada vez maiores e a atracção escaldante aproxima-os cada vez mais, ao ponto de se perguntarem se lhes basta uns momentos de união.

A autora best-seller do The New York Times e USA Today, com mais de um milhão e meio de exemplares vendidos, narra nesta saga, e em cada livro, a história de cada um dos sete irmãos da família Sullivan.

«Bella Andre escreve romances quentes, sensuais e modernos. Ler cada um deles é realmente um prazer.» - Maya Banks, autora best-seller do The New York Times
«Uma história sensual, com um argumento inebriante.» - Publishers Weekley

Livro 1

Este romance, vencedor do Award of Excellence é é tão quente que vai derreter a sua imaginação.

Sobre a autora:
Bella Andre tem um bacharelato em Economia pela Universidade de Stanford. Trabalhou como directora de marketing, mas sempre gostou de escrever. É autora de vários romances eróticos de grande êxito.
Vive no Norte da Califórnia com o marido e os filhos.
Descubra mais no seu sítio na Internet: www.bellaandre.com

Saiba mais em: Planeta Manuscrito


sexta-feira, 21 de março de 2014


Hoje é o dia!
A partir de hoje está disponível Convergente, o último livro da fantástica trilogia Divergente!

Título: Convergente
Autor: Veronica Roth
N.º Páginas: 416
PVP: 15.50 €
ISBN: 978-972-0-04383-2

Sinopse:
A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída - dilacerada por atos de violência e lutas de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas.
Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama.
Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor.

Alternando as perspetivas de Tris e Quatro, Convergente, encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores em todo o mundo, revelando por fim os segredos do universo Divergente.

Leia um excertoAQUI


Saiba mais em: Porto Editora


quinta-feira, 20 de março de 2014
Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

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